ALMA VAZIA

Tive que matar o amor que tinha,

Nessa terra de engano, de mentira,

Em que a todo bom anseio que respira,

Galopa para morte que encaminha,

Todo coração bondoso que detinha,

Amor, sentimento que suspira

Sonhos doces que estão na mira

Da alma insolente,mentirosa e adivinha.

Com um só golpe, matei o sentimento,

Mas ficou vivo em mim, o pensamento

De nunca mais sentir aquela dor,

Agora camuflada pela anestesia,

Que deixa minha alma tão vazia,

A tal ponto de achar o amor um horror.

Por Valéria Leobina

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 22/01/2015
Reeditado em 26/01/2015
Código do texto: T5110505
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