Perdido…

Ah sinto me tão longínquo da luz

Da luz que antes era o meu guia

Guiava-me claridade que mi envolvia

E nisso que a minha alegria se traduz

Fiquei na curva acolhida pela melancolia

Sepultura e onde a vida me conduz

Vida, morte, a morte a vida hino da minha cruz

Todavia cavalgo no deserto da minha anomalia

Despistei-me do atalho que outrora fui ensinado

A seguir, sou uma ovelha que perdeu-se do rebanho

Fui com o mundo a pensar que teria tudo ganho

Com quanto cansaço a minha alma tem casado

O sorriso que antigamente eu tinha

Foi-se com a luz que vivo me mantinha.

Marllon Neves Langa
Enviado por Marllon Neves Langa em 31/12/2014
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