Mostrei meu querer
ao rejeitar-lhe.
Pois se me aproximasse
se estivesse no
seu campo de visão
Não poderia escapar
da teia do vínculo.
Do afeto açucarado.
Dos mimos.
Em reparar-lhe os olhos,
trejeitos e a forma de andar.
Mas, se lhe rejeito.
Disto ao máximo de você.
Não olho em seus olhos.
Não conheço sua aura.
E nem tenho calma
com seus erros.
Não corro riscos
desnecessários.
Não titubeio em
ignorar, em desaperceber...
em procurar
identidades ou diferenças.
Abismos ou pontes.
Enfim, nem lhe conheço.
Não me lembro mais.
Nem dar cor de
seus olhos e cabelos.
Sei que era franzina
Miúda, frágil e débil.
A balbuciar fonemas
inexplicáveis...
Que mais tarde se
tornariam palavras,
verbos e ganhariam
significado pelo tempo
e por devoção a estória.
A rejeição se lhe justifico.
É uma proteção para mim.
Afinal limou o apego
possível.
Afinal traçou muros
inescaláveis.
Agora.
Depois de tanto despertencimento.
Só lembro que era um ser humano.
Que efusivamente esqueci
de amar e proteger.
Pois o egoismo me fez
proteger-me
em primeiro lugar.
Do contrário.
Conheceria seus passos.
Conheceria sua voz.
E, então irremediavelmente
enredada
jamais conseguiria esquecer.
Não posso sentir saudades.
Já não posso chorar pela tristeza
que não há.
O deserto além da areia
conhece uma solidão tórrida
e uma vida sub-reptícia.
A rejeição é o amor tácito.
Numa defesa explícita.
ao rejeitar-lhe.
Pois se me aproximasse
se estivesse no
seu campo de visão
Não poderia escapar
da teia do vínculo.
Do afeto açucarado.
Dos mimos.
Em reparar-lhe os olhos,
trejeitos e a forma de andar.
Mas, se lhe rejeito.
Disto ao máximo de você.
Não olho em seus olhos.
Não conheço sua aura.
E nem tenho calma
com seus erros.
Não corro riscos
desnecessários.
Não titubeio em
ignorar, em desaperceber...
em procurar
identidades ou diferenças.
Abismos ou pontes.
Enfim, nem lhe conheço.
Não me lembro mais.
Nem dar cor de
seus olhos e cabelos.
Sei que era franzina
Miúda, frágil e débil.
A balbuciar fonemas
inexplicáveis...
Que mais tarde se
tornariam palavras,
verbos e ganhariam
significado pelo tempo
e por devoção a estória.
A rejeição se lhe justifico.
É uma proteção para mim.
Afinal limou o apego
possível.
Afinal traçou muros
inescaláveis.
Agora.
Depois de tanto despertencimento.
Só lembro que era um ser humano.
Que efusivamente esqueci
de amar e proteger.
Pois o egoismo me fez
proteger-me
em primeiro lugar.
Do contrário.
Conheceria seus passos.
Conheceria sua voz.
E, então irremediavelmente
enredada
jamais conseguiria esquecer.
Não posso sentir saudades.
Já não posso chorar pela tristeza
que não há.
O deserto além da areia
conhece uma solidão tórrida
e uma vida sub-reptícia.
A rejeição é o amor tácito.
Numa defesa explícita.