Mãos que Sangram
Colhendo rosas em espinhos
Cortando o dedo e sofrimento
Manchando por estar sozinho
A rosa branca, no qual lamento
Vermelho sangue dera a cor
A Pétala branca sem a pureza
Trazida no toque permuto de dor
Onde silenciara a alma, tristeza
Escorrendo junto às lágrimas
Numa solidão que me sucumbiu
Perdi memória em manchadas páginas
Jorradas em sangue, me impediu.
Sereno e acamado num interior
Meus ritos e orações se perderam
Rosto desfigurado de paz e amor
Caído em espinhos, desespero
Um gramado levando meus passos
Iniciara gotas de um íntimo passado
Tocando o chão por um sangue em pedaços
A trilha aparece, refletindo o pecado
Na tarde em cessante momento
Os gritos da noite fria demandam
Colher espinhosas rosas de sentimento
Revestidas de dor,
Banhadas por mãos que sagram
Que dera cor para um novo sofrimento...