Mãos que Sangram

Colhendo rosas em espinhos

Cortando o dedo e sofrimento

Manchando por estar sozinho

A rosa branca, no qual lamento

Vermelho sangue dera a cor

A Pétala branca sem a pureza

Trazida no toque permuto de dor

Onde silenciara a alma, tristeza

Escorrendo junto às lágrimas

Numa solidão que me sucumbiu

Perdi memória em manchadas páginas

Jorradas em sangue, me impediu.

Sereno e acamado num interior

Meus ritos e orações se perderam

Rosto desfigurado de paz e amor

Caído em espinhos, desespero

Um gramado levando meus passos

Iniciara gotas de um íntimo passado

Tocando o chão por um sangue em pedaços

A trilha aparece, refletindo o pecado

Na tarde em cessante momento

Os gritos da noite fria demandam

Colher espinhosas rosas de sentimento

Revestidas de dor,

Banhadas por mãos que sagram

Que dera cor para um novo sofrimento...

Roberto William
Enviado por Roberto William em 09/09/2014
Reeditado em 10/09/2014
Código do texto: T4955095
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