CORAÇÕES DE VIDRO

Durma seu sono sem sonho,

Levitando por estrelas e lua,

Toda vaporosa, toda nua,

No céu azul marinho tristonho.

Este poema que eu componho,

É tristeza clara, é tristeza crua,

Com gemidos ecoando a rua,

Por um amor perdido que exponho,

E guardo em meu coração ferido,

Ah, corações de vidro, coração partido,

Implorando a Deus que não se zangue,

E não acenda no céu mais escuridão,

Porque trago no peito martelo de solidão,

E rachaduras que choram sangue.

Por Valéria Leobino

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 31/08/2014
Código do texto: T4944345
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.