A lâmina do punhal

A lâmina do punhal desliza sobre minha carne,

O sangue escorre como o orvalho na relva,

A dor percorre todo meu corpo pecador,

E meu espírito estremece inconstantemente.

No chão se forma um lago de sangue,

Meu sangue, puro como meu amor,

Minha face é refletida de forma tão plasma,

Atráves de sua vermelha translucidez.

Aos poucos meus sentido se perdem,

E tudo ao meu redor vazio se torna,

A escuridão toma conta de tudo,

E a vejo, toda de branco, a morte.

Me apaixonei por aquela linda mulher,

Nossos corpos se estendem sobre o lençol rubro,

E então nós nos amamos morbidamente,

A morte me amou como nunca amei.

ilusionista
Enviado por ilusionista em 16/05/2007
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