Versos,

Versos,

Para já com tudo,

Não sou mais minha,

Talvez seja versos soltos,

Na madrugada,

Ou quem sabe nada,

Só sei que não sou ,

De meias palavras,

Se sinto invadindo,

Uma densa névoa ,

Escrevo as lágrimas que caem,

E a dor cortante ,

No poema vem escrito,

E o sangue que jorra,

Cai e borra o papel,

E se mistura com a tinta,

Azul escura da caneta,

Que está sobre a mesa,

Pronta pra quando ,

For preciso,

Derramar tudo que sinto,

Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 16/06/2014
Reeditado em 10/07/2014
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