Poetas Mentem.
09fev2014.
O poeta são tantas coisasE tantas pessoas e tanto mente
Que as verdades, doces mentiras!
Revelam-se diferentes
Parecem ter vigor e saúde
Mas, por fim inconseqüentes.
Por ora todos entendem
Se em notas do alaúde.
Não são infantis, loucos ou doentes,
São sós, trovadores que quadra a quadra.
Verso a verso, dor em dor. A dor
Insistem, em doá-la a gente.
Lembrando, é o amargor,
Quem me faz amar tudo que é doce.
Se ora, falo, ora estou mudo.
É porque às vezes, somente...
Palavras tornam-se num todo supérfluas,
E melhor é ficarmos sem dizê-las.
Embora, muito, querendo dizer tudo.
E fica a boca e a porta entre aberta
O olhar, perdido num vazio...
Você não veio de novo!
Foi somente um vento vadio
Então, volto a escrever a frase que já fugia...
... Não é a tua presença que me inspira
É sua ausência. Essa agonia, essa agonia. Agonia...
E tumular o eco, e enregelado o frio,
Quem faz de mim um bardo sem lira
Ferver em lembrança a sua foto que sorria.
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