Dor
Contradição de uma vida em desatino
Onde o destino se faz surdo para o grito
Que inflama e explode silencioso no peito
De um jeito de profunda dor sentida. Dor?
Desesperando cria fantasia envolta em nuance
Onde a filosofia de uma vida é jogada no lixo
Da desilusão ao sentir toda carga emocional.
Sentida, sofrida tal qual ao desespero que dói. Dor?
Fugindo do sofrido refugio dentro de si mesmo
Para esconder do redemoinho de emoção que dói
Dentro do coração sem ter causa aparente. Só Dor!
Uma voz grita angustiada dentro do peito
Tentado libertar os grilhões invisíveis que dói
Que acorrenta invisível a alma chorosa. Na dor?
Lucimar Alves