o rei da morte
noites em preto e branco
nos olhos vivos das novas ideias sujas
onde um corpo
sente o calor frio nas costas da verdade
espelho de um rio poluído
a pena escreveu o testamento
e no trono direito do lado esquerdo da lata velha
o poder cuspiu tempestade na boca do anjo doente
e assim a porta do inferno abre dos lados escuros da rua de fogo
e assim o poeta toma seu ultimo copo de veneno
para tentar acordar muito mais vivo
no dia de finados.