TEMPO
Que vida ingrata! E tão doloroso lamento.
Apenas o eco no vento e o vento na cara.
Sufoco, silêncio. Que agonia!
A vida não pára.
A escuridão não me assusta.
Mas tenho pressa em acordar,
Olha a hora! Não demora.
Que o sol já vai embora,
E estou cansada de esperar.
Que vida ingrata! E tão doloroso lamento.
Apenas o eco no vento e o vento na cara.
Sufoco, silêncio. Que agonia!
A vida não pára.
Passa logo, passa o tempo.
Tic-tac eu não agüento,
Vem bem rápido, vem depressa,
Pois não basta a minha pressa.
É preciso entender essa triste melodia:
Cuidado vá devagar!