Navalha
Vento frio, gelado,
Na alma dói.
Ferindo o espírito,
Feito espinho na carne.
Morrendo lentamente,
Ao som do vento cortante
Do frio gelado
Dolorido, doido,
Agonizando o peito de dor.
Por isso,
Alma chora.
Remove e implora
Reclamando a presença,
Do amor que faz falta
Para o coração sofrido
Que chora a solidão agora.
Sentido o peito doer,
Feito o vento frio,
Cortando a carne como navalha.
Lucimar Alves