Dê-me suas mãos
Venha para mim, dê-me suas mãos.
Agarre-a as minhas e me envolvas
Aperte-as e sinta-me assim contigo
Saibas assim forte, que te amo.
E á mim o seu aperto devolvas
Olhando-me nos olhos, fala o coração.
Nem é preciso nenhuma palavra
Basta esse sentir, que vai fundo na alma.
Vêm, e dê-me as suas suaves mãos,
Posso sentir seu amor irradiando por elas
Vem amor, me digas por elas seu sentir
Venha aqui para dentro, em minha vida,
Assim firme, imponente, fêmea sem dissentir.
Vem que eu quero sempre me lembrar
Quero lembrar-me de você assim
Pois sou só teu, e eu serei ainda,
Mesmo depois de eu daqui partir...
Dely Thadeu Damaceno
“De O Menestrel do amor”