Escudo de gelo
Às vezes observo o céu,
E quando chove
Noto como tudo é frágil.
O brilho tão lindo das estrelas,
Ofuscado pela densa poluição.
O dançar das folhas,
Que tornarem-se quebradiças ao tocarem o chão.
Simplesmente gostaria,
De trazer-lhe a Lua
Iluminando seus olhos negros.
Queria acender o calor do Sol,
Para derreter o gelo
Que envolve seu coração.
Suavemente quero que voe,
E que perceba
O quanto somos minúsculos
Se comparados a grandeza do céu.
Derramar lágrimas,
É escutar o que nosso coração quer dizer,
Em meio a mágoas
Tentar o compreender.