SOL DA NOITE
Tão alva clara e nua, vinha
Entre as cortinas,feixe de luz,
Branco suave que ego conduz,
A acreditar que ainda é minha,
Mas a hora vilã de todas,caminha
Então o tempo do céu, te abduz,
Seus raios se abrem em forma de cruz
E diluem cristalinos ao bronze linha.
O dia arde braço forte de fogo,
Minha alma canta tristonho rogo,
Quando se estende o primeiro açoite,
Então a Deus, pede o meu coração,
Que as horas escorram por céu e chão,
E regresse entre as cortinas, o sol da noite.