SOL DA NOITE

Tão alva clara e nua, vinha

Entre as cortinas,feixe de luz,

Branco suave que ego conduz,

A acreditar que ainda é minha,

Mas a hora vilã de todas,caminha

Então o tempo do céu, te abduz,

Seus raios se abrem em forma de cruz

E diluem cristalinos ao bronze linha.

O dia arde braço forte de fogo,

Minha alma canta tristonho rogo,

Quando se estende o primeiro açoite,

Então a Deus, pede o meu coração,

Que as horas escorram por céu e chão,

E regresse entre as cortinas, o sol da noite.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 09/06/2013
Reeditado em 16/02/2014
Código do texto: T4333028
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