MUNDOS DISTANTES

Quando o sopro não for mais herança,

Para onde, irá meu espírito,

Se não para os orbes do infinito,

Em que pelejam os mortos sem esperança?

As estrelas testemunharão a mudança,

De alma serena à ser aflito,

Clamando nas galáxias com grito:

“Óh,Deus por que abandona sua criança?”

Relutante em aceitar o maldito destino,

Vagarei triste pelo espaço celestino,

Observando os astros frios,triunfantes,

Enquanto eu aparto do meu tenro planeta,

Até ele se tornar o astro azul violeta,

Esvaecendo anão,entre os mundos distantes.

Por Valéria Leobina.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 24/05/2013
Reeditado em 06/02/2014
Código do texto: T4307365
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