MUNDOS DISTANTES
Quando o sopro não for mais herança,
Para onde, irá meu espírito,
Se não para os orbes do infinito,
Em que pelejam os mortos sem esperança?
As estrelas testemunharão a mudança,
De alma serena à ser aflito,
Clamando nas galáxias com grito:
“Óh,Deus por que abandona sua criança?”
Relutante em aceitar o maldito destino,
Vagarei triste pelo espaço celestino,
Observando os astros frios,triunfantes,
Enquanto eu aparto do meu tenro planeta,
Até ele se tornar o astro azul violeta,
Esvaecendo anão,entre os mundos distantes.
Por Valéria Leobina.