PROFUNDEZAS

Meu coração de latejo lento,

Deseja essa ultima entrega,

O momento em que a vida cega,

À toda alegria e desalento.

Meu coração em falecimento,

Das ações da vida,desapega,

E uma cortina de sombra,navega,

Desfocando as estrelas do firmamento.

Nas profundezas emerge a claridade,

Ocultam-se os minúsculos da humanidade,

E a temida morte deixa de ser a prisão,

Abaixo dessa terra de horrores,

Há profundezas sem alívios e dores,

Quando o corpo entra em eterna meditação.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 16/05/2013
Reeditado em 03/02/2014
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