MOMENTOS DORIDOS
(Ps/213)
Quanto infortúnio nesta madrugada
Funesta, espreita a morte à brecha
Dor próxima, insuportável flecha
Que não tarda a transpassar fadada.
Palavras desconexas contritas, sentidas,
Pesadas, onde o fim principia, espia
Negra madrugada como a morte
Negro momento, doído, como açoite.
Desejo sumir desse vale de lágrimas
Para a retina descansar sem horrores
O coração pulsar quieto e desatento
Não ouvir esse grito de desespero
Tão baixinho e triste envolvendo
Tantos clamores, patamar de Deus, louvores.
Intermediai Deus suplica o desesperado!
Nesse conflitante momento decisivo,
Demência e prostração.
Desfaça essa madrugada lenta e fria
Abra a aurora, amenize essa dor
Porque a vida, a morte levará breve
...um dia ... toda essa agonia... fria!
(Sofrimento presenciado na madrugada)
(Ps/213)
Quanto infortúnio nesta madrugada
Funesta, espreita a morte à brecha
Dor próxima, insuportável flecha
Que não tarda a transpassar fadada.
Palavras desconexas contritas, sentidas,
Pesadas, onde o fim principia, espia
Negra madrugada como a morte
Negro momento, doído, como açoite.
Desejo sumir desse vale de lágrimas
Para a retina descansar sem horrores
O coração pulsar quieto e desatento
Não ouvir esse grito de desespero
Tão baixinho e triste envolvendo
Tantos clamores, patamar de Deus, louvores.
Intermediai Deus suplica o desesperado!
Nesse conflitante momento decisivo,
Demência e prostração.
Desfaça essa madrugada lenta e fria
Abra a aurora, amenize essa dor
Porque a vida, a morte levará breve
...um dia ... toda essa agonia... fria!
(Sofrimento presenciado na madrugada)