Um Sei lá o quê
E vou escrevendo com lágrimas nos olhos,
Sentindo, intimamente, a dor vivendo em mim.
Ela passeando com toda autoridade,
Saboreando e sabendo os meus caminhos mais claros.
Agora tudo está invadido e obscuro,
Um espaço tomado, e que é meu por direito!
Mas já nem reclamo mais...
Por falta de sei lá o quê, nem sinto minhas forças.
E vou indo... Sem rumo a seguir...
Encharcado de magoas, dores e demônios.
E, nesse "sei lá o quê", vou me destruindo,
Me iludindo e gostando dessa chafurda.
E vou indo...
Não sei pra onde...
Sem expectativas...
E acompanhado de sei lá o quê...