Um Sei lá o quê

E vou escrevendo com lágrimas nos olhos,

Sentindo, intimamente, a dor vivendo em mim.

Ela passeando com toda autoridade,

Saboreando e sabendo os meus caminhos mais claros.

Agora tudo está invadido e obscuro,

Um espaço tomado, e que é meu por direito!

Mas já nem reclamo mais...

Por falta de sei lá o quê, nem sinto minhas forças.

E vou indo... Sem rumo a seguir...

Encharcado de magoas, dores e demônios.

E, nesse "sei lá o quê", vou me destruindo,

Me iludindo e gostando dessa chafurda.

E vou indo...

Não sei pra onde...

Sem expectativas...

E acompanhado de sei lá o quê...

Rômulo Sousa
Enviado por Rômulo Sousa em 25/03/2013
Reeditado em 17/05/2013
Código do texto: T4206306
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