Orfandade

Sigo buscando no infinito celestial

O brilho confortante de teu olhar

E a cada precipitação

Sinto a brisa fria de tua ausência

Corro para a esquerda de teu leito

Buscando o calor de teu abraço

Mas meu peito se enche de um vazio angustiante

E as lágrimas escorrem em meu rosto

Como teus dedos afagando minha pele

Maldigo a morte por sua injustiça

Enquanto a impotência de minha humanidade

Condena-me a praguejar contra o tempo

Que manterá a chaga aberta sangrando eternamente