As diversas faces da minha dor

A minha dor

É sem esteio e sem preceito

Pulsa tão pungente

Que já não sente-se

Mas subentende-se

É a dor da verdade

É a dor de todos os poetas

É a dor do desconte

Do desajustado

Do acabrunhado

É a dor do amante

Do pensante

E do delirante...

É a dor do outro

É a dor dos sensatos

E também dos loucos

Num mundo hostil

É a dor dos fracos.

Isa Fiore
Enviado por Isa Fiore em 02/03/2013
Reeditado em 03/03/2013
Código do texto: T4168584
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