O TRÁGICO FIM DE UMA ESTRELA
Novembro de um ano ímpar
Sol do meio-dia
Céu azul sem nuvens
Rodovia Régis Bittencourt
Cheiro de queimado
Abutres já sobrevoam
Vidros estilhaçados
Enorme poça de sangue
Marcas de pneu no asfalto
Massa de tripas, ossos e pele
Entre tantos ferros retorcidos
Entre tanta dor e angústia
O doce prazer infame de morrer