Nunca mais
Volto pro meu caminho, sem planos nas mãos...
Não vou fechar meu coração
Nem a minha alma,
Mas destruirei as lembranças
Para evitar a dor...
Esse vento que sopra
De alguma forma, me acalma,
Que como meus passos, me arrasta, me leva pra longe,
Como o tempo, leva estes pensamentos,
Me faz esquecer.
Mas também me faz lembrar
Que sempre há novos horizontes,
Um outro lugar,
Pra onde se possa voar e recomeçar,
E eu vou...
Sem nada a dizer,
Vou em paz,
E te deixo em paz...
Sabendo, com um pouco de dor e culpa,
Sim, que não vamos mais nos ver,
Talvez,
Nunca mais...
*Dedicada a meu amigo, Marcelo.
Rio, 1º de dezembro de 2012.