Violência em São Paulo
São Paulo: quando teu azul voltará nas noites?
Os sonhos parecem dissipados,
Não há abraços estendidos,
Nem calmaria nas faces.
Nossos passos inquietos tardam no cárcere,
A brisa empalideceu, quase morta.
Nesta noite só percebo espaços inseguros,
Alegrias reprimidas como asas tosadas.
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Agora não há estrelas e sim rios sem água.
A violência nas ruas anula a carência das mãos.
No peito ressoa poesia muda,
Sem oásis na grande São Paulo.