Violência em São Paulo

São Paulo: quando teu azul voltará nas noites?

Os sonhos parecem dissipados,

Não há abraços estendidos,

Nem calmaria nas faces.

Nossos passos inquietos tardam no cárcere,

A brisa empalideceu, quase morta.

Nesta noite só percebo espaços inseguros,

Alegrias reprimidas como asas tosadas.

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Agora não há estrelas e sim rios sem água.

A violência nas ruas anula a carência das mãos.

No peito ressoa poesia muda,

Sem oásis na grande São Paulo.

Rosemary Chaia
Enviado por Rosemary Chaia em 12/11/2012
Código do texto: T3982486
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