PRISÃO PERPÉTUA

Em meu rosto escorrem lágrimas de decepção

No meu peito amarga-se dentro do coração

Sinto-me distante sem vida sem luz

Vejo uma imensa escuridão sem poeira

Meu corpo leve que voa

Sinto-me distante de tudo

Acordo sinto frio e fome

Estou em sacrifício

Tenho olhos de demente

Meu coração só abre na primavera

Não consigo falecer

Meu azar é minha sorte

Meu espírito quebrado

Surrado ensangüentado de solidão

O mundo é a fonte o despertar da decepção

Eduardo Cesarine
Enviado por Eduardo Cesarine em 31/10/2012
Código do texto: T3962507
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