PRISÃO PERPÉTUA
Em meu rosto escorrem lágrimas de decepção
No meu peito amarga-se dentro do coração
Sinto-me distante sem vida sem luz
Vejo uma imensa escuridão sem poeira
Meu corpo leve que voa
Sinto-me distante de tudo
Acordo sinto frio e fome
Estou em sacrifício
Tenho olhos de demente
Meu coração só abre na primavera
Não consigo falecer
Meu azar é minha sorte
Meu espírito quebrado
Surrado ensangüentado de solidão
O mundo é a fonte o despertar da decepção