Um pouco daquele amor
Não me perguntes de outras cartas que eu fiz
Se de vontade quase morri sem entregar
E da janela testemunhos que eu guardei
O que escrevi quando cansei de te esperar.
Em todo caso de amor agora volta
E questiona ser efêmero o que eu senti
Esperando que de saudade eu abra a porta
E esqueça toda a dor que eu vivi
Não se refaz tão simples assim um sentimento
Mesmo que esse só no fundo se escondeu
A esperar que acenda o dia um sol de longe
O amor que um dia havia em mim escureceu
E terminar sem que desculpa resolva nada
Despeça-te a me entregar formosa rosa
O nosso amor inabalável é destruído
Restam pedaços de uma dor, moldura em prosa.