Eu morri dentro dum copo d’água
Desagüei num mar de lamas...
Eu cresci bebendo escárnio,
Desafortunado do mundo.
Eu joguei minha sorte fora
Desiludido da vida...
Eu penei em labirintos espúrios,
Desavergonhada - mente...
Eu sofri tantos impropérios,
Dolente - mente...
Eu criei tantas cobras,
Inocente - mente...
Eu feneci nos Sepulcros,
Caiados... da Vida...
D’alma... convalescente.
Eu, somente, eu...
Desluzir tristezas,
Num oceano arenoso...
Lamacento e pegajoso.
Destarte - cheguei,
Ao meu triste fim.
Ao submergir...
Fantasmagórico,
Num anestésico...
Déjà vu!