CÁLICE COM VENENO
Meu amor é um arco
Lançando flexa
Envenenada do acaso
Sombra que ronda
Os espelhos na madrugada
Sopro que ventaneja
Cálice com uma doze de veneno
Lágrimas que afogam meus olhos
Já nem atino mais!
Estou beirando a loucura
Ando sem lume!
Dos olhos que arrancastes de mim
Como escrava acorrentada
Teu amor meu cárcere
Amo-te mesmo assim