Morte..
O sangue que cai no meio da escuridão
Não é sinal do tempo
é sinal do finamento
O fim de uma vida que se aproxima
Lágrimas tangidas em tom de despedida ecoam ao seu redor
O braço mutilado por tiros e quedas implora pelo beijo da morte
O corpo cai começa a jazer silencioso...
E a mente onde fica?
Essa começa a se desligar do mundo...
A dor, princípio valente a dizer o que doí e se sente agora não se faz presente
A melancolia domina o corpo sem muita esperança de estabelecer vida
As horas não são contadas
O tempo não se mede
E no meio da escuridão um corpo padece tal qual um indigente:
Sem testemunhas ou gritos a lamuriar a sua partida
Andarilho das Sombras