Desprezo-me

Essa mancha que me persegue,

sussurra aos meus ouvidos: decepção

Tolo, fútil e sem caráter!

Tive tudo e agora manchei como quem suja uma roupa

Tão inocente eu era,

achando que agia pela minha vontade!

Ignóbil, fraco e deprimente!

Manchei tudo tão rápido e fácil!

Onde está minha inocência?

Onde está minha verdade?

Minha essência?!

Onde?

Eu as manchei!

Fiz perder toda razão e tudo que há de bom em mim!

O que me resta agora são só vultos e manchas que me perseguem.

Yan de Alencar
Enviado por Yan de Alencar em 27/04/2012
Código do texto: T3637342
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