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Sufocante é a obrigação

De deitar-me mais uma vez

Assim... Calada...

Sufocando a emoção

Que aperta a garganta

E deixa a boca tão seca...

*E por que diabos tenho que viver isso?*

Tu me enterras viva...

Me sinto presa sob toneladas de areia...

Me sinto prisioneira de uma guerra alheia.

Estou livre, porém à mercê.

Teu braço me aperta,

Tua mão tenta me conduzir

Enquanto meus olhos se distanciam

E minhas memórias repetem os ecos dos risos...

E estas lágrimas que caem doloridas

Neste esquife de feridas

São a minha única verdade...

Estou à mercê, ainda que liberta.

E enquanto a cadeia das outras vidas

Se cumpre desperta e

Merece ser cumprida;

Sigo a minha, cujo rumo perdeu-se assim...

Sigo à mercê e sigo recolhida

Presa ao muro que ergui torno a mim...