O que preciso...
Nada existe no olhar,
nos olhos apenas lembranças,
do que fora felicidade,
enterra-me como dor e saudade.
Conhecendo o sol e a lua,
faz-se mágico o nascer do dia,
bem como o anoitecer,
quando no céu um brilho irradia.
Perdido nos sonhos,
nos desejos por uma emoção,
caindo em desgraça,
sentindo morrer o coração.
Restou-me a escuridão,
nem fome e nem sede pra sentir,
sequer a paz ouso desejar,
o que dirá de ainda ser feliz.
Aprendi sim, de todo o amor,
do céu e de tudo o que compus,
aos pensamentos e sentimentos,
que não vivo sem sua “luz”.