SEM MAIS
Desde pequeno
Palmeou
Preparou
O terreno
Foi plantador
Acordou
A aurora
Tomou café
Moído na hora
Comeu broa
Fubá suado
Feijão tropeiro
Como um bom
Mineiro
Movido por
Um amor
Estradeiro
Ouviu - contou
Estórias
Entrou
Nas memórias
Sertanejas
Nos ais
Na tanta peleja
Desses Gerais
Não teve estudo
Só a enxada
Uma vida
Explorada
Pelo patrão
Labutou
Sonhando
De outono
A outono
De um dia
Ser dono
De um pedaço
De chão
Contudo
Não deu
Muito trabalho
Pouca renda
Mundo ingrato
Tanto mato
Espalhado
No sem termo
Das sendas
Nas mãos
De alguns
E ele sem nenhum
Morando de favor
Em retalho
De fazenda
Pobre José
O que era
Já não é
E agora
Cansado
Enfermo
Envelhecido
Longe dos seus
Olha um sertão
Tão mudado
E espera...
Apenas espera
O chamado
De Deus.
Desde pequeno
Palmeou
Preparou
O terreno
Foi plantador
Acordou
A aurora
Tomou café
Moído na hora
Comeu broa
Fubá suado
Feijão tropeiro
Como um bom
Mineiro
Movido por
Um amor
Estradeiro
Ouviu - contou
Estórias
Entrou
Nas memórias
Sertanejas
Nos ais
Na tanta peleja
Desses Gerais
Não teve estudo
Só a enxada
Uma vida
Explorada
Pelo patrão
Labutou
Sonhando
De outono
A outono
De um dia
Ser dono
De um pedaço
De chão
Contudo
Não deu
Muito trabalho
Pouca renda
Mundo ingrato
Tanto mato
Espalhado
No sem termo
Das sendas
Nas mãos
De alguns
E ele sem nenhum
Morando de favor
Em retalho
De fazenda
Pobre José
O que era
Já não é
E agora
Cansado
Enfermo
Envelhecido
Longe dos seus
Olha um sertão
Tão mudado
E espera...
Apenas espera
O chamado
De Deus.