SOBERANO
SOBERANO
Há uma sinergia maléfica no Soberano
Absolvem pedófilos clérigos,...
E dizem ser a camisinha um engano.
No continente africano residem os cadavéricos.
Envolto em pálios sanguinários
São vítimas do próprio sarcasmo
Sem mais a hegemonia dos ordinários
A crença agoniza no gozo espasmo.
Esqueceram que a ordem da inquisição
Teria um fim por toda humilhação.
Os dissidentes pontificaram a concorrência
E os pertinentes fluíram nossa inteligência.
Peraltas nefandos, séqüito de profissionais...
Sequiosos por um poder de mais poder...
Até não poder mais, abater-nos por descrer.
O Soberano não mais tem poderes sobrenaturais...
Dente cariado, hóstia envenenada...
Ombro dos escombros, doente inclemente...
Círio cingido do sangue da alma penada
Oh! Panteístas de riqueza transparente...
A urbe esta auroreando
É o teu fim monótono
... Triste monólogo,...
De um priorado infando.
Um dia retornarás à choça
Como início de uma augusta consciência
Que trocaste por uma vaidade joça
Então, confrontarás a ciência,... Com consciência.
CHICO DE ARRUDA.