SOBERANO

SOBERANO

Há uma sinergia maléfica no Soberano

Absolvem pedófilos clérigos,...

E dizem ser a camisinha um engano.

No continente africano residem os cadavéricos.

Envolto em pálios sanguinários

São vítimas do próprio sarcasmo

Sem mais a hegemonia dos ordinários

A crença agoniza no gozo espasmo.

Esqueceram que a ordem da inquisição

Teria um fim por toda humilhação.

Os dissidentes pontificaram a concorrência

E os pertinentes fluíram nossa inteligência.

Peraltas nefandos, séqüito de profissionais...

Sequiosos por um poder de mais poder...

Até não poder mais, abater-nos por descrer.

O Soberano não mais tem poderes sobrenaturais...

Dente cariado, hóstia envenenada...

Ombro dos escombros, doente inclemente...

Círio cingido do sangue da alma penada

Oh! Panteístas de riqueza transparente...

A urbe esta auroreando

É o teu fim monótono

... Triste monólogo,...

De um priorado infando.

Um dia retornarás à choça

Como início de uma augusta consciência

Que trocaste por uma vaidade joça

Então, confrontarás a ciência,... Com consciência.

CHICO DE ARRUDA.

CHICO BEZERRA
Enviado por CHICO BEZERRA em 21/11/2011
Código do texto: T3348705
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