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Jamais imaginaria
O riso torpe que ainda mascara
O que a frieza tua
Tão logo me causaria...
Jamais sentiria
Sensação tão clara
De que o amor partiria
Na próxima partida...
... do jogo da vida...
Jamais choraria
Esta lágrima tão cara
Pelo triste aceno
De tuas pupilas inconstantes...
E para sempre coseria
Estas feridas,
(Estas escaras)
Pelos poucos instantes
E palavras falhas
Que outrora escreveste
Em meus olhos...
Pois foste PaRa SeMpRe
E para sempre foste, enfim...
(Tão longe és de mim...)
Que já não me cabe imaginar...
És um aceno lânguido da memória
És um pedaço íntimo de minha história...
Que foi-se quando a tempestade chegou...
Perdi-me do paraíso
Que era teu nome cortez...
Perdi-me no paraíso
Que era teu sangue calidez...
Perdi-me no interno inferno
De saber-me em eterno
Distanciamento de ti...
E, agora, que a hora chora
A cada badalada que implora
A tua presença
(analgesia...)
Sento-me à beira da cama
Afundo meus pés na lama
E choro a estupidez
Dos meus versos de dor...
O que me resta
É o que a dor atesta:
Chorar-te por distante
(estrela brilhante)
Tão inalcançável...