O que tenho agora?

Acordo na madrugada com beijos que dou, dei e não tenho!
Com olhar firme que tinha, e hoje não são meus
No fino trato de palavras embebecidas de amor e desejo...
Nas mãos que entrelaçadas percorriam o trajeto do amor
No som do céu negro, estrelas de prata e lua...
O aroma inebriante da pele
O sorriso, o tato, a pele nua, o amor...
E agora?
O que posso eu ter nesse momento?
A madrugada longa o despertar de um sonho?
A amarga lembrança agora e que no passado existiu você!
E acordar na saudade e lágrimas pela dor de não existir mais em você!




Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Itirapina, 27 de agosto de 2011
São Paulo