calmaria

Hoje denovo o tempo parou.

a paisagem estava sem vida

um ser de bicicleta movia

mas esse era um homem todavia...

Andava eu sobre o mundo estático

impressionado com silêncio empático

tudo parecia brincar de estátua

mas a bicicleta se movia pela rua.

então o vento veio pela viela

com som de choro à folha bela,

movia-se empurrando a copa inteira

e o vento dava vida a paisagem passageira!

Logo penso comigo mesmo

qual será o vento do nosso desejo?

será uma turbulência fatal?

ou um sopro fino, quase banal?

sei apenas que sopra

sopra sempre pro sul

esse sopro que a vida exorta

das cores das flores ao céu azul...

FlávioDonasci
Enviado por FlávioDonasci em 13/12/2006
Código do texto: T316728
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