Madrugada fria, chuva batucando na minha janela...
Penumbra no quarto, apenas a luz tênue da Lua...
Vejo meu copo de vinho vazio,
Meu travesseiro jogado no chão
Ainda molhado com a solidão.
Levanto, colo meu rosto no vidro da janela,
Vejo o relâmpago iluminando as folhas mortas,
E uma cena contraditória.
Um casal na vangloria...
Uma fina lágrima se forma no canto dos meus olhos,
Busco lembranças que me conturbam
Machucam...
Você volta aos meus pensamentos,
Essa dor que sempre me faz sucumbir,
Que por mais que o tempo passe
Não consigo repelir...
Vejo meu reflexo no espelho,
Cabelos em desalinho
Olhos vermelhos de tanto chorar,
Passo a mão no meu rosto
Com todo meu carinho
Abraço meu corpo
E aos poucos me encolho
No canto do quarto...
Escondidinha de mim,
Sempre fico assim...
Quero me redimir
Da minha própria dor,
Perdoar-me dos meus erros,
Me surpreender
Ser feliz
Meus passos reaprender...
Escuto uma buzina forte,
Levanto,
É o vizinho chegando,
Bêbado,
Mal consegue estacionar,
A mulher de braços abertos,
Pronta para perdoar...
Consigo enxergar por meio dos galhos
Um ninho com a família dentro,
E de novo olho meu abrigo,
Solidão,
Lembranças é o que tenho comigo!
A vida passando lentamente,
Eu morrendo internamente,
Afastando-me da vida,
E cutucando a ferida...
Madrugada...
Se arrasta e me arrasta,
Dele me afasta,
Madrugada,
Com toda a tenebridade,
Me diz um preceito,
Findará sozinha no teu leito!
Penumbra no quarto, apenas a luz tênue da Lua...
Vejo meu copo de vinho vazio,
Meu travesseiro jogado no chão
Ainda molhado com a solidão.
Levanto, colo meu rosto no vidro da janela,
Vejo o relâmpago iluminando as folhas mortas,
E uma cena contraditória.
Um casal na vangloria...
Uma fina lágrima se forma no canto dos meus olhos,
Busco lembranças que me conturbam
Machucam...
Você volta aos meus pensamentos,
Essa dor que sempre me faz sucumbir,
Que por mais que o tempo passe
Não consigo repelir...
Vejo meu reflexo no espelho,
Cabelos em desalinho
Olhos vermelhos de tanto chorar,
Passo a mão no meu rosto
Com todo meu carinho
Abraço meu corpo
E aos poucos me encolho
No canto do quarto...
Escondidinha de mim,
Sempre fico assim...
Quero me redimir
Da minha própria dor,
Perdoar-me dos meus erros,
Me surpreender
Ser feliz
Meus passos reaprender...
Escuto uma buzina forte,
Levanto,
É o vizinho chegando,
Bêbado,
Mal consegue estacionar,
A mulher de braços abertos,
Pronta para perdoar...
Consigo enxergar por meio dos galhos
Um ninho com a família dentro,
E de novo olho meu abrigo,
Solidão,
Lembranças é o que tenho comigo!
A vida passando lentamente,
Eu morrendo internamente,
Afastando-me da vida,
E cutucando a ferida...
Madrugada...
Se arrasta e me arrasta,
Dele me afasta,
Madrugada,
Com toda a tenebridade,
Me diz um preceito,
Findará sozinha no teu leito!