Na corda bamba do medo
Alcei um vôo perdido...
Fiz-me sem asas num grito...
A platéia imóvel, assistia
A dor encravada n'alma
Que solitário, tremia...
No palco da vida ensaiei
Leve pulsar de borboleta...
Que mesmo de asa quebrada
Cumpriu sua sina...
Apresentar mais um show
Na cena cruel da vida...
Ceifada em fila
Lá do alto...retida
Ao pular no vazio...
Do corte e da morte
Que não aceita...
Reprise!...