ALMA AMIGA

Nessa tarde vazia,
Enquanto o sol escorrega,
Por trás das palmeiras,
Minha ama se entrega,
Às interrogações - divaga...
Atravessa fronteiras,
Com as asas pesadas,
E canções amargas,
Busca talvez, anistia,
A leveza de um condor,
Um gesto suave do amor,
Busca aquilo que não sonhei,
Alma solidária, cansada,
De me ver solitária, marcada,
Das tempestades que lutei.


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A BUSCA 

Eu procuro companhia,
um gesto suave de amor, 
que traga luz ao meu dia, 
me dê paz interior. 
Tanto luta, tanto engano,
chega ano, passa ano... 
Interrogações e senões, 
tempestades, temporais. 
Minhas asas estão pesadas
de voar, estão cansadas, 
mesmo assim eu não desisto,
e nessa busca eu persisto 
procurando uma vez mais.

(HLuna)