Esquecimento
Mais uma vez o sol se põe,
Mas esse parece ser o último dia.
Acordando mil pragas.
A luz dói nos olhos.
Aprisionam a fé num amor que está renascendo.
Nós fomos esquecidos.
Nossas mentes estão trancadas com medo.
Mas nosso tempo é agora.
E, lentamente, vem a noite.
Inala um sol moribundo.
De sombras aparecerão os anjos de asas sangrentas.
Uma visão de corpos medonhos.
Rastejando para fora para respirar o ar que os deuses nos deram.
Nos campos onde a luz permanece,
Longe de todo o senso comum,
As mãos cortadas de uma criança me fazem pensar em você.
Na dor que sentes ao me ver, ao me sentir, ao me perder.
E minha volta a machucará, ainda mais.
Estamos com as almas esquecidas
Com nossas mentes trancadas com o medo.
Então reze para a salvação porque o fim está próximo.
Fim da vida, dos nossos sonhos.
E, lentamente, vem a noite,
Ocultando um sol já morto.
Consumido pelo pecado do seu próprio ser.