Descansa, coração...
Descansa, coração,
embale a ilusão
nesse canto de paz...
Ouça a voz do vento,
que o tempo amigo,
delicadamente nos traz...
Descansa enquanto vigio,
eu sei que está meio frio,
mas ele há de passar...
Trocando passos sozinho,
procurando o mesmo caminho,
ele há de nos procurar...
Esqueça essa que dor que intriga,
que essa saudade inimiga
aos poucos te põe em chama...
E quando o poeta chegar,
assim, como quem nada quer,
direi que você ainda o ama...