Sepulcro Aberto I
Ao som da flauta d'ébano de Hades - o deus mor,
Tilintavam melodias que cantavam o silêncio,
Em dissabores e mágoas do passado...
De muitas vidas...de muitas vidas!
Porém, tu não ouviste os meus clamores,
Não lestes os meus poemas,
Lançando-os em mares e tormentas,
De inconstância e indiferenças!
Ao som da harpa dos deuses do Olimpo,
Dei-te o maior presente de mim,
Uma jóia rara do mais puro diamante,
Que ornara...outrora, o colo de semideusas,
Ninfa, mulheres, damas e princesas!
Mas, tu também não se importaste!
Jogou-a ao chão, sem reservas ou remorso!
Então, desvelado e triste parti,
Rumo à sepultura que me fizeram,
Do mais puro mármore carrarra,
Sepulcro fechado - ora aberto...
Que simplesmente - me esperava!
Ao som da flauta d'ébano de Hades - o deus mor,
Tilintavam melodias que cantavam o silêncio,
Em dissabores e mágoas do passado...
De muitas vidas...de muitas vidas!
Porém, tu não ouviste os meus clamores,
Não lestes os meus poemas,
Lançando-os em mares e tormentas,
De inconstância e indiferenças!
Ao som da harpa dos deuses do Olimpo,
Dei-te o maior presente de mim,
Uma jóia rara do mais puro diamante,
Que ornara...outrora, o colo de semideusas,
Ninfa, mulheres, damas e princesas!
Mas, tu também não se importaste!
Jogou-a ao chão, sem reservas ou remorso!
Então, desvelado e triste parti,
Rumo à sepultura que me fizeram,
Do mais puro mármore carrarra,
Sepulcro fechado - ora aberto...
Que simplesmente - me esperava!