Triste noite...
Cada instante em lágrimas eu chorava em prantos, a noite adentro,
Descerrando, incomensurável, o que me consumia por inteiro, vertiginosa;
Podia permanecer o quanto podia, assim, e durasse, a noite inteira;
Em angústias furtivas que me envolvem em desenganos e inquietudes!
Porém o dia raiou em seu esplendor matinal, penetrável e insistente,
Desvelando-me da dor infinda... pois, a cada nascer do sol;
Vestia-me de esplendores, mesmo em chamas e dores vivas!
Assim, então, hei buscado insistentemente o negrume eterno...
Do meu peito em nimbos... d’alma, acorrentando-me em suplícios;
Houvera dizer: porque sempre atrás de uma noite tenebrosa,
a aurora surgiria...imperiosa e bela! Será?!
Eu, extremamente só, na maciez do meu leito sagrado...
Em anseios de mim - solitária e perdida... em mágoas infindas;
A perscrutar respostas no escuro da noite insólita, intempestiva,
Que penetrava em meus poros vazios...de beijos e caricias!
Eu que me vi refletido... no espelho opaco,
Na quietude do silêncio... e juras secretas,
Que vi a noite... deitar mansa e leve sobre mim,
Sem desvencilhar-me das dores d’ alma partidas,
Estilhaçada... em tormentas... sem fim!
Porém, com passo leve e contido,
A aurora surgia...impaciente...
Mesmo diante das coisas tão tristes,
Mesmo diante das coisas tão efêmeras,
Por vezes, tão escuras, e impenetráveis!
Prenúncio agora, de certezas...
E esperanças - tardias!
No meu leito sagrado...
De deusa e peregrina!
Cada instante em lágrimas eu chorava em prantos, a noite adentro,
Descerrando, incomensurável, o que me consumia por inteiro, vertiginosa;
Podia permanecer o quanto podia, assim, e durasse, a noite inteira;
Em angústias furtivas que me envolvem em desenganos e inquietudes!
Porém o dia raiou em seu esplendor matinal, penetrável e insistente,
Desvelando-me da dor infinda... pois, a cada nascer do sol;
Vestia-me de esplendores, mesmo em chamas e dores vivas!
Assim, então, hei buscado insistentemente o negrume eterno...
Do meu peito em nimbos... d’alma, acorrentando-me em suplícios;
Houvera dizer: porque sempre atrás de uma noite tenebrosa,
a aurora surgiria...imperiosa e bela! Será?!
Eu, extremamente só, na maciez do meu leito sagrado...
Em anseios de mim - solitária e perdida... em mágoas infindas;
A perscrutar respostas no escuro da noite insólita, intempestiva,
Que penetrava em meus poros vazios...de beijos e caricias!
Eu que me vi refletido... no espelho opaco,
Na quietude do silêncio... e juras secretas,
Que vi a noite... deitar mansa e leve sobre mim,
Sem desvencilhar-me das dores d’ alma partidas,
Estilhaçada... em tormentas... sem fim!
Porém, com passo leve e contido,
A aurora surgia...impaciente...
Mesmo diante das coisas tão tristes,
Mesmo diante das coisas tão efêmeras,
Por vezes, tão escuras, e impenetráveis!
Prenúncio agora, de certezas...
E esperanças - tardias!
No meu leito sagrado...
De deusa e peregrina!