Guerra
Prédios derrubados,
Sonhos acabados,
Vidros estraçalhados,
Ideais desmoronados.
Em sua alma latente,
O ódio segue vertente,
Nem parecem ser gente
Que tem a alma doente.
Açoite traiçoeiro,
Tirando muitas vidas.
Odor de carniceiro,
Abrindo todas feridas.
A água suja e poluída,
Levando nossos sonhos,
A Alma toda corrompida,
Trazendo ventos medonhos.
Mulheres sem graça,
Crianças em desgraça,
Na vida com muita jaça,
Criando certa ameaça.
Paisagem toda descolorida,
Seguem sem cor nem paz,
Esta imagem triste e sofrida
Deixam o homem incapaz.
Túmulos surgem no cemitério,
Para todos o futuro é incerto.
Faz a grandeza deste império
Se transformar logo em deserto.
Para alguns idiossincrasia,
Que dentro da alma emana
Para mim muita hipocrisia,
Desamor da raça humana.
Diante desta desgraça,
Que toda guerra traz,
Que a todos ela ameaça.
Meu Deus eu quero a paz!