FILHOS PASSAGEIROS
Faustos e penélopes,
Urinam nos postes,
E mostram as nádegas...
Eles se engolem...,
Órgãos que lacrimejam vidas,
Nas transas das corcundas da noite.
Geram sem amor,
Os frutos de um ódio.
Nasce um ser atroz...
Está enrolado em um pano,
O néctar de um sexo insano.
Tragam o menino nos braços e
Digam para mim que: Ele, sou eu!
O começo do abandono depois do prazer...
O caminhar para o abismo depois do céu...
Caiu uma lágrima de mãe no meu coração,
Num rebento que some no perdão em vão...
Sorri e chorei várias vezes...
Mata-me, por favor!
Mata-me...,
Fome do avesso!