Poeta tem que morrer
Poeta tem que morrer
10/05/11 20h03min
Esse rapaz alto que vem dobrando a esquina
Que deixou de lado sua pasta branca
Vem trazendo algo indecente dentro de sua bolsa
Lembro-me que ele já namorou a Bianca
Mas, quando ele saca a pasta vermelha
É melhor tomar cuidado!
Não se sabe que falcatruas ele pode sacar
Não era este, da minha irmã o namorado?
Seus cabelos negros refletem a cor de seu humor
Com certeza seu porte físico é para espalhar o terror
Seus ombros largos devem carregar uma armada
Talvez ele nunca tivesse uma namorada
Não, minha jovem, não ouse a olhar
O que ele carrega dentro da pasta escarlate
Pois lá contém material perigoso e indecente
Acho que ele não tem tempo para namorar, por ser um mascate
As folhas em sua pasta contêm rimas perigosas
Provas de que ele deve apenas magoar pessoas
Colocando duvida em sua mente, e incerteza em seu coração
Se ele não namora, é por que não achou uma moça boa...
Por isso, junte-se a mim para acabar com ele!
Faremos uma força anti-poética
Não deixaremos que seus poemas nos encantem
Acho que ele já teve uma namorada chamada Jessica
Se tu duvidas de minha palavra
Veja o que ele fez para minha conhecida
Aquele poeta sem sentimentos iludiu e feriu minha amiga
Talvez ele goste só de ficar e depois uma despedida
Por isso seja esperta e não caia na dele
É preciso! O poeta tem que morrer
Dessa vez o ultimo versos não questionara sua vida amorosa
Vamos todos juntos, com nossa ignorância, fazê-lo perecer
Helder Henrique do Nascimento Peres
Arapongas, 10/05/2011 20h: 18m