Tédio!
Aborrece me aquela xícara ali, meio que deixada ali, de lado, com o café já seco escorrendo lhe pelas bordas, assim, meio que amarrotado, meio que desbotado...
Aborrece me ainda mais aquele que ali a deixou, e que agora em um canto do sofá já surrado, traga o seu ultimo charuto vencido...
Aborrece me a morte que logo não chega, a noite que não achega se, que não varre o dia e suas demoras...
Aborrece me o pincel com que vou pintando o viver, num arco Iris de um quase sopro divino, sem vida.