Dói...
Dói esta minha alma.
Dói por não haver sentido.
Dói matar o sonho que vibra o ser.
O que me fazia viver.
Morre sonho meu.
Morre ao som de meus gemidos de dor.
Morre que não sei mais te sonhar.
Morre porque não há mais o que querer.
Vai sonho, vai sem mim, eu fico aqui.
A mercê do destino implacável.
Duramente a dizer que não é possível.
Que este sonho é “inalcançável”.
Morre sonho tão sonhado.
Finito é teu destino como o meu.
Enquanto tu fenece, contigo vai meu querer.
Já não quero, pois assim não dói.
Já não penso assim morre tu e morre eu.
Vai meu sonho, se não te sonho
Já não choro por não te ter.
Fatinha Yoursun , 20 de março de 2011, às 01:40