Chuva de Prata
Cansado e sem motivação pertencente
As lágrimas fluem novamente
Como o passado predestinou fielmente
Gravando marcas no Ocidente
Terra seca e sem vida
Coração batente e sem sangue
Cai de novo a dúvida ciente
Que daqui a pouco tempo
O jovem herói não será tão valente
De novo a lágrima sofrida escorre no rosto
Determinando a fúria e trovões de tempo
O tempo marcado com água pura
E efetivado com profunda amargura,
Esqueci a vida passada e ignorei a cura.
Acorrentado em Verdade, solto em vida
Margens do meu ser seduzem a carência emotiva
Transtornando uma casa de mentira,
Sucumbindo a dor que me mata,
Retorno novamente a chuva de prata.