Chuva de Prata

Cansado e sem motivação pertencente

As lágrimas fluem novamente

Como o passado predestinou fielmente

Gravando marcas no Ocidente

Terra seca e sem vida

Coração batente e sem sangue

Cai de novo a dúvida ciente

Que daqui a pouco tempo

O jovem herói não será tão valente

De novo a lágrima sofrida escorre no rosto

Determinando a fúria e trovões de tempo

O tempo marcado com água pura

E efetivado com profunda amargura,

Esqueci a vida passada e ignorei a cura.

Acorrentado em Verdade, solto em vida

Margens do meu ser seduzem a carência emotiva

Transtornando uma casa de mentira,

Sucumbindo a dor que me mata,

Retorno novamente a chuva de prata.

Roberto William
Enviado por Roberto William em 07/02/2011
Reeditado em 20/05/2014
Código do texto: T2777683
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